Marina Hohmann fala sobre os planos para 2018

O ano pode até estar começando agora para você, mas para muitos atletas ele já começou faz tempo e todo o treinamento já está sendo pensado por muito tempo para este começo de temporada. Tomamos um pouquinho do tempo da atleta AMRAP Brasil – Marina Hohmann –  para saber como está a sua preparação e seus planos para 2018. Confira:

Marina desde muito cedo sempre gostou de esporte, mas nunca levou nada para o profissional. Brincava bastante com tudo o que era proposto, mas nunca achou que sua vida seria ligada totalmente ao esporte, eis que em 2013 descobriu o crossfit e o interesse foi se tornando tão grande que a paixão tomou conta e cá estamos nós!

Assim como muitas pessoas, Marina Hohmann também fazia aquelas repetições intermináveis de academia e acabou escolhendo o crossfit para variar um pouco os exercícios e por achar extremamente diferente do que já fazia. Além disso, a atleta precisava sair um pouco do ambiente de trabalho e encontrou nesta modalidade um momento para ser a “aluna” e não a professora.

Desde que entrou no crossfit, Marina já passou por várias competições, mas tem sempre uma que fica mais marcante na nossa mente. “Todas as competições são muito inesquecíveis pra mim, mas acho que a mais marcante foi realmente a minha primeira competição – Regional 2014. Eu tinha apenas seis meses de crossfit e o Rodrigo (meu coach) me colocou no time. Foi ali que eu descobri que eu simplesmente A-D-O-R-O competir”, disse.

Se você que está lendo isso imagina que se uma pessoa vira atleta, ela perde seus medos e receios durante a realização de alguns movimentos, você está enganado. Atleta também tem medo! Marina, por exemplo, não curte fazer leg less – subir na corda sem o auxílio dos pés, apenas com as forças do braço. “Eu tenho muito receio de fazer leg less, não pelo medo de altura, mas por despencar lá de cima até porque é um movimento extremamente difícil pra mim. Depois que eu rompi o LCA (ligamento cruzado anterior) fiquei com um pouco de receio para fazer alguns outros movimentos, mas acredito que é pela cirurgia também ter sido recente”, conta.

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Como a gente já está cansado de saber, ser atleta no Brasil é muito difícil e Marina fala um pouco sobre isso. “Infelizmente ainda é impossível ser apenas um atleta aqui no Brasil. Nós treinamos, nos alimentamos como atletas, mas nossa profissão não é essa! O que nos faz ter que trabalhar como: educadores físicos, fisioterapeutas, advogados, etc.”, afirma.

E como nada na vida são flores, a atleta que é extremamente focada e cheia de objetivos divide o seu treino em duas grandes partes e tenta se alimentar bem, comer as coisas certas com foco total na performance e pensando sempre nas competições.

Como de costume, todo começo de ano/próximo ao Carnaval nós temos na agenda do CrossFit o famoso e tenebroso Open. “Não tem como esperar um Open fácil, né? Ele é sempre difícil não só pelas provas, mas muito pela pressão também. São cinco semanas que você só pensa nisso e querendo ou não isso desgasta demais!! Espera a prova sair, monta uma super estratégia, repete, repete, repete os WODs, filma, posta o resultado, fica acompanhando o leaderboard e repete tudo mais quatro semanas, rs”, desabafa.

Marina não quer brincadeira e está mais do que dedicada para fazer bonito no Open e garantir uma vaga no Regional. “Vamos competir o Regional em time, treinar muito, tentar zerar as deficiências para quem sabe conseguir a tão sonhada vaga para os Games“, conta. Estaremos torcendo para isso, pode ter certeza!

A atleta ainda separou um recado especial para você que está começando no crossfit. “Fique tranquilo que tudo tem seu tempo. Não pule etapas, respeite o tempo de adaptação do seu corpo, faça sempre os educativos. Melhor esperar mais tempo e aprender o movimento certo do que fazer qualquer coisa só pra dizer que fez, depois pra corrigir esse movimento vai ser muito mais difícil. Confie”, finaliza.

Fonte: Marina Hohmann Vaghetti, educadora física, professora na cia Athletica, atleta na CrossFit Moema e patrocinada pela AMRAP Brasil.

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O LPO é para todos!

Então quer dizer que seu LPO (levantamento de peso olímpico) é bom, mas você só participa de KVRA, WKND e Brv Games? Já passou pela sua cabeça que está mais do que na hora de participar de um campeonato totalmente voltado para o que você tem mais facilidade?

Pensando nisso, nós escalamos o atleta da CrossFit Gru, Arthur Humberto, para contar como é participar de um campeonato de LPO e toda a sua preparação. Então chega com aquele velho “mimimi” de que LPO não é pra você. O LPO é para todos e a competição também! Confira:

Meus treinos contavam com arranco, arremesso…

A escolha para um campeonato de LPO tem que ser feita bem antes para o preparo ser maior e melhor, não adianta focar no campeonato faltando apenas algumas semanas. O LPO é gerado pelo tempo e pelo preparo colocado nele e Arthur conta quando escolheu e como foi a sua preparação para tudo isso. “Escolhi participar do Segundo Campeonato de Levantamento de peso Olímpico de São Bernardo lá em março deste ano. O campeonato aconteceu no último final de semana, 16 de setembro”, diz. “A preparação contava com treinos de segunda a sexta-feira de 2h 30min na parte da manhã e de 1h 30min na parte da tarde. Os meus treinos contavam com variações de arranco, arremesso e a parte de hipertrofia”, completa.

O atleta formou um time de peso para receber ajuda nessa nova escolha esportiva da sua vida. “No início quem me ajudava a melhorar os movimentos eram meus dois coachs da CrossFit GRU: Flávio e Ederson, mas chegou uma hora que eles me incentivaram a procurar alguém especializado na área. Foi aí que começou aquela novela… quem procurar? Onde? Nas redes sociais existem várias pessoas que entendem os movimentos, mas não vivem ou viveram o levantamento olímpico. Foi então que assistindo uma matéria do Fernando Reis (atleta olímpico de LPO) ele acabou comentando sobre o irmão dele, Horácio. Não foi difícil entrar em contato com ele e falei das dificuldades e metas, assim ele começou a me ajudar com exercícios de progressões, planilhas, periodização e todo o suporte de correções de movimentos”, afirma.

Arthur que nunca tinha participado de uma competição de LPO conta que ficou deslumbrado e que sentiu uma sensação única assim que pisou no box onde seria realizado o torneio. “Tive uma sensação totalmente diferente do que já senti nos campeonatos de Jiu-jitsu. Eu não consigo nem explicar, só indo e participando para conseguir entender. Parece até loucura, mas juro que não é”, frisa.

A minha primeira tentativa foi com 70kg…

A sensação como já podemos ver foi boa, mas e os PR’s? O atleta comenta que já levantou mais pesos do que no campeonato durante a sua preparação, mas mesmo assim conseguiu garantir o lugar mais alto no pódio. “O arranco e o Snatch eram os primeiros movimentos que eu tinha três chances de levantar a maior carga. A minha primeira tentativa foi com 70kg e acabei errando e fazendo na minha terceira tentativa com 77kg. A minha falta de experiência acabou me atrapalhando um pouco, mas segui fazendo o que foi proposto”, diz. Logo depois disso eu tinha que fazer o movimento de Clean and Jerk e acertei com 97kg, sendo assim consegui o primeiro lugar na categoria de até 85kg (peso corporal).”, desabafa.

E quando falamos lá no começo que o LPO é para todas as modalidades, nós não estamos mentindo. “No LPO – diferente do CrossFit – não tem as categorias scaled, iniciante ou RX. Não tem como aquele cara RX do seu box se inscrever na competição como scaled (como vemos todos os finais de semana em diferentes campeonatos) porque a competição conta com seu peso corporal para varias as categorias. Todos podem participar! Desde o iniciante até o mais experiente. É só levar a sério e se dedicar”, finaliza.

Fonte: Arthur Humberto Vieira Aparecido, estudante de Educação Física e em processo de capacitação e formação na CrossFit GRU.
Instagram: @arthur_humberto
Conheça a CrossFit GRU: www.crossfitgru.com

 

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Luana Soares é vice campeã no TCB 2017

A atleta AMRAP Brasil, Luana Soares, conquistou no último domingo, 27 de agosto, o segundo lugar no pódio do maior torneio de CrossFit do Brasil – TCB. Esse é o terceiro ano de Luana no evento e ela mostra que a cada ano está mais condicionada para pegar o lugar mais alto do pódio.

Em sua publicação oficial no Instagram, a atleta conta que em 2015 ficou em 9º lugar, pois não fazia naquela época movimentos como: Muscle Up, HandStand Push Up na paralela e HandStand Walk e então colocou na sua cabeça que tinham apenas duas opções disponíveis para escolher: continuar se lamentando e abandonar o CrossFit ou treinar duro sem ficar choramingando pelos cantos para melhorar e vencer qualquer dificuldade. E como a gente pode notar a segunda opção foi a escolhida!

A carioca contou durante os seus dias “off’s” pós o campeonato que a sua preparação é feita dia pós dia e que não coloca uma data específica na cabeça para gerar um resultado no campeonato. “A preparação é constante e eu, especificamente, não tenho uma data programada de inicio para começar a treinar para um torneio importante, mas claro que foquei para o TCB um pouco antes da seletiva”, diz.

Sua rotina é extremamente puxada e atolada de afazeres, afinal Luana assim como outras pessoas também não é apenas atleta. ”Acordo por volta das 5h30 e começo a dar aula das 6h às 9h. Já às 10h eu começo a realizar meu treino que vai até meio dia. Corro para almoçar e depois volto a treinar das 14h às 16h, depois disso dou mais algumas aulas e vou para a faculdade”, conta Luana.

Ainda durante a sua fase de treinamento para encarar os wods do TCB a atleta testou algumas das provas disponibilizadas do campeonato e comentou que a ‘quarentena’ foi a mais difícil de fazer. “Como eu peso 90 kg e tenho 1.84cm de altura uma prova que exige um pouco mais de ginástico acaba me prejudicando. A quarentena tinha um volume muito alto de Chest To Bar e ela foi realmente a mais sofrida”, afirma. “Já a escalada de Hang Clean foi de longe a mais tranquila, inclusive ganhei com 130 kg, porque o LPO pra mim vem de uma forma bem natural”, acrescenta.

Luana agora vai tirar alguns dias para descansar (mais do que merecido), mas já está com novos focos traçados em sua mente. “Meu foco agora que acabou o TCB é o Open do ano que vem porque são provas muito mais complicadas pra mim por simplesmente elas irem na contramão das minhas características, mas vou tentar melhorar até conseguir bater meu objetivo”, finaliza.

Confira como ficou o pódio do TCB 2017:

Elite Masculino
1º lugar – Anderon Primo – CrossFit Berrini
2º lugar – Lucas da Rosa – Ultimates Pirates
3º lugar – André Sanches – CrossFit Itaim

Elite Feminino
1º lugar – Anita Pravati – PAM CrossFit
2º lugar – Luana Soares – CrossFit Cavaleiros
3º lugar – Renata Pimentel – CrossFit Gurkha

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