Autor: Karina Dias

Tudo o que é bom dura pouco e (infelizmente) o CrossFit Games 2019 chegou ao fim. Foram quatro dias intensos, tanto para quem assistiu, afinal, quem imaginaria que o grande campeão ficaria nos últimos dias sem a liderança, e até ainda mais para quem estava suando no próprio evento, é claro.

O CrossFit Games 2019 ficou marcado por ter sido totalmente diferente do que já aconteceu nos últimos anos, em relação a oportunidade e classificação de novos atletas competirem e levarem o nome de seu país para um evento desta dimensão. Anteriormente, nós até explicamos as novas regras e comentamos também quais brasileiros estariam recebendo o calor do público presente em Madison.

Na categoria elite, Guilherme Malheiros acabou ficando em 49º e Renata Pimentel em 65º. Já na categoria master, Leonardo Lima garantiu o 5º lugar e Susana Etto ficou na 7ª posição. Sendo assim, esse quarteto acabam sendo os mais condicionados do Brasil em suas devidas categorias.

Voltando para a categoria elite feminina, quem deu um verdadeiro show mesmo foi Tia-Clair Toomey que antes mesmo da última prova começar ela já estava com uma vantagem gigantesca para a segunda colocada, Kristin Holte, mas mesmo assim não deixou a peteca cair e cumpriu com maestria o restante das etapas e acabou se consagrando tri campeã do CrossFit Games.

Já no masculino, Fraser acabou dando um susto em todo mundo quando acabou perdendo durante uma prova de corrida um dos pesos que ficavam dentro de uma mochila e tomou uma penalização por conta disso. Esse assunto rondou diversos grupos de WhatsApp e páginas sobre CrossFit das redes sociais falando se a postura do atleta foi correta ou não, mas não vale a nós fazermos o julgamento, o que nós vimos mesmo é que ele entrou para ganhar e adora um show.

Em determinado momento muitos adversários altamente competentes e até que já subiram no pódio anteriormente com Mathew Fraser acabaram sendo eliminados com os cortes da nova regra e quem acabou ganhando cada vez mais espaço e deixando a vantagem minúscula foi Noah Ohlsen que acabou garantindo o segundo lugar. Fraser deixou a maioria do pessoal de casa agoniado, mas não deixou o também americano levar a medalha de ouro pra casa e se consagrou tetra campeão do CrossFit Games.

Rich Froning que estava (mais uma vez) presente e competindo em grupo com o Mayhem Freedom, e claro, é um verdadeiro espetáculo acompanhar cada movimento do time por completo. O quarteto mostrou que eles voltaram em 2019 com mais vontade de vencer e ainda mais sintonia.

Agora, com o fim do CrossFit Games o que nos resta é esperar pelo Open e pelas competições sancionados da CrossFit inc. que já estão com suas datas marcadas, como o Brazil CrossFit Championship.